Organização e palestrantes do I SAE |
Gostaria de começar falando sobre como o convite surgiu...
esse seminário foi organizado por um grupo de pessoas (pais, educadores e
pessoas preocupadas com educação) de Rio Branco que possuem as mesmas
inquietações e vontades do CEFA, e se sentiram inspirados nas ações do nosso
coletivo em Manaus. Esse grupo se autodenomina de *Coletivo Educar para
Transformar (CEPT)* (me corrijam se mudarem!), a quem peguei o gosto de chamar
de “coletivo irmão”, de tão semelhante que são os nossos ideais e dificuldades
com que se deparam em Rio Branco!
Através de articulação com a UFAC eles convocaram diversas
personalidades ligadas a educação para compartilhar suas experiências com a
comunidade de educadores e alunos dos mais diversos cursos da universidade (artes
cênicas, música, pedagogia, história,...). Entre as pessoas convidadas para
palestrar encontravam-se Clarissa Suzuki (Instituto Arte na Escola), Edilene
Morikawa (Escola Projeto Âncora) e Helena Singer (Ashoka para a Juventude).
Eu e gestora Lúcia durante a oficina |
Mesa redonda com representantes de comunidades indígenas |
Resumidamente, coloco alguns pontos a seguir das vivências durante o SEA:
· Houve uma mesa redonda com representantes de comunidades indígenas demonstrou que várias das prática comuns e antigas deles contém elementos em que acreditamos como: protagonismo da criança, aprendizagem significativa, empatia,... Foi muito gratificante escutar sobre as vivências deles e perceber os pontos em comum.
· Em uma das palestras da Clarissa, foram apresentados vários vídeos de projetos educacionais envolvendo artes que ganharam o prêmio “Arte na escola cidadã”. Experiências ricas envolvendo as várias dimensões da criança e as comunidades escolares no processo... Destaco o projeto feito na CEI Dr. Djalma Ramos na cidade de Lauro de Freitas/BA sobre o Riachão.
· A apresentação “Cordel do Benedito” pelo Cadu Souza foi fantástica! Todos os presentes no auditório foram convidados a sentar num grande círculo em cima do palco enquanto Cadu contava suas histórias com auxílio das crianças presentes para deleite e riso de todos os presentes.
Cordel do benedito |
Por Gil Felipe
Gonçalves Miranda, pai de duas meninas na rede municipal de ensino, biólogo/entomólogo e membro do CEFA